Plano de classificação

Associação Cultural Recreativa de Fernando PóData de Produção Inicial:1926Data de Produção Final:1993Nível de Descrição:FundoNome do Produtor e História Administrativa/Biográfica:Nome do Produtor: Associação Cultural e Recreativa de Fernando PóHistória Administrativa: "A Associação Cultural e Recreativa de Fernando Pó foi fundada a 12 de Agosto de 1930. No entanto, esta designação só passou a ser utilizada muito recentemente, julgamos que só após 1992. Anteriormente a colectividade era designada como Sociedade Escolar de Fonte.
Foram seus fundadores os Srs. Miguel António, Francisco Morais Carreira, Manuel de Carvalho, Custódio Morais Carreira, Marcolino Pires, Francisco da Silva Pato e António Morais Carreira.
Inicialmente, a sede da Sociedade situava-se em Fonte de Barreira, tendo-se mudado para as actuais instalações na Rua Principal de Fernando Pó - Águas de Moura, durante a década de sessenta.
A antiga Sociedade Escolar de Fonte foi fundada com o intuito de angariar fundos destinados ao pagamento da professora que ensinava as primeiras letras às crianças da localidade. Normalmente esses fundos eram conseguidos com as receitas dos bailes organizados pela Sociedade.
Actualmente, a Associação Cultural e Recreativa de Fernando Pó mantém em actividade o Rancho Folclórico, a prática do Futebol, a organização de Bailes, espectáculos musicais e algum Teatro." (in Programa de Recuperação de Arquivos de Interesse Municipal,vol.I, 1996)
História Custodial e Arquivística:Fundo de Interesse Municipal, alvo de inventário no âmbito do PRAIM - Programa de Recuperação de Arquivos de Interesse Municipal em 1996. A documentação descrita encontra-se na instituição proprietária e não no Arquivo Municipal.
Segundo o Programa de Recuperação de Arquivos de Interesse Municipal,vol.I, 1996:

Descrição sintética do fundo documental
O espólio documental da Associação encontra-se guardado num móvel de madeira, numa pequena sala situada ao lado esquerdo de quem se dirige para o palco. Este espaço é designado por Camarim do Palco; existe um espaço semelhante do lado oposto do palco, actualmente utilizado pela equipa de futebol.
O Sr. Manuel Viegas, que nos recebeu e informou sobre o passado remoto e recente da Associação, facultou-nos, de igual modo, o acesso à documentação de arquivo da Instituição. Não se recorda de qualquer incidente do qual resultasse extravio ou destruição de material de arquivo.
Camarim do Palco (CP)
O Camarim do Palco tem a dimensão de 2,25 m por 3,40 m. Tem iluminação natural e tem artificial incandescente. Não tem vestígios de humidade e não há vestígios de bicho do papel. No entanto, verificam-se vestígios da permanência de ratos no local e a actividade destes sobre os documentos. O arejamento do espaço pode ser feito pela porta de acesso, utilizada com frequência.
Na sala encontra-se um armário de madeira com 1,75 m (alt.) por 1,25 (frt.) por 0,40 m (fnd) com cinco prateleiras e duas portas, uma em vidro e outra em madeira. A dimensão total do volume do espólio nas prateleiras é de cerca de 0,75 m.
A acessibilidade e possibilidade de devassa não estão muito condicionados pois o espaço é de fácil acesso. No entanto, normalmente tal só sucede na presença de membros da Direcção.
O espaço é utilizado como Camarim de acesso ao palco.
O número total de livros é de 20, o número total de pastas de arquivo é de 18 e ainda 7 blocos (duplicadores). Existe um maço de antigas fichas de sócios com 6 cm. O espaço não se encontra esgotado e não existia inventário prévio da documentação existente.
Últimas Considerações
Verifica-se a necessidade de implementar uma melhor organização no fundo documental da Associação, bem como a aquisição de um armário metálico com chave, de modo a promover melhores condições para a sua manutenção e conservação.
À excepção de pastas de arquivo contendo recibos/facturas, não foi efectuada qualquer selecção prévia da documentação apresentada no Inventário anexo.
Dada a evidente ausência de uma organização e catalogação do fundo em causa, bem como a inexistência de estruturas físicas e funcionais que permitam a consulta dos documentos com um mínimo de regras e condições de segurança, sugere-se que se salvaguarde a integridade do fundo documental até que o trabalho de organização, catalogação e restauro se encontre concluído. Em suma, nas presentes condições o fundo documental não deverá ser aberto á consulta pública sob o risco de se verificar o extravio ou destruição de importantes espécimes, dada a ausência de controlo e condições de trabalho de consulta."
Código de Referência:PT/AMPLM/AEE/ACRFP